PDT formaliza Ciro Gomes como pré-candidato ao Planalto

O PDT lançou oficialmente nesta sexta-feira, 21, a pré-candidatura do ex-governador do Ceará Ciro Gomes à Presidência da República.

O lançamento da pré-candidatura ocorreu em ato na sede do PDT em Brasília, no encerramento da convenção nacional do partido.

“Acabamos de aprovar a pré-candidatura de Ciro Gomes, por unanimidade, por aclamação”, anunciou o presidente nacional do PDT, Carlos Lupi. O lema da campanha será “a rebeldia da esperança”.

O evento também foi marcado por homenagens ao ex-governador do Rio Grande do Sul Leonel Brizola, fundador do PDT, que morreu em 2004. Brizola completaria 100 anos neste sábado, 22.

Ciro Gomes não é consenso dentro do partido. Integrantes da bancada do PDT pressionaram a cúpula da legenda para que a candidatura fosse retirada.

Esta será a quarta tentativa do político de chegar ao Palácio do Planalto. Ele concorreu nas eleições de 1998, 2002 e 2018, mas nunca chegou ao segundo turno. Na última eleição, recebeu 13,3 milhões de votos (12,47%) e ficou em terceiro lugar.

Ciro Gomes foi ministro da Fazenda entre setembro de 1994 e janeiro de 1995, período final do governo Itamar Franco e início do governo Fernando Henrique Cardoso.

Ele também foi ministro da Integração Nacional, entre janeiro de 2003 e março de 2006, no primeiro mandato de Lula (PT). Ex-governador do Ceará e ex-prefeito de Fortaleza, já foi deputado federal e está no sétimo partido.

Outros partidos também já lançaram oficialmente pré-candidatos ao Palácio do Planalto:

Cidadania – Alessandro Vieira, atual senador por Sergipe;
Avante – Andre Janones, atual deputado por Minas Gerais;
Novo – Felipe d’Ávila, cientista político;
PSDB – João Doria, atual governador de São Paulo;
UP – Leonardo Péricles, presidente do partido;
MDB – Simone Tebet, atual senadora pelo Mato Grosso do Sul.

Não foram anunciados oficialmente ainda, mas estão cotados para participar das eleições para Presidência da República: Jair Bolsonaro (PL), Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Rodrigo Pacheco (PSD) e Sergio Moro (Podemos).


Fonte: Revista Oeste


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