General Santos Cruz se filia ao Podemos

O general da reserva Carlos Alberto dos Santos Cruz se filiou nesta quinta-feira, 25, ao Podemos. Ele foi ministro da Secretaria de Governo do presidente Jair Bolsonaro de janeiro a junho de 2019.

O ato de filiação ocorreu em um hotel em Brasília e contou com a presença do ex-juiz e ex-ministro Sergio Moro, que ingressou no mesmo partido há duas semanas.

Ao discursar, Santos Cruz disse que o Brasil não pode continuar procurando e acreditando em um “salvador da pátria” e defendeu que o próximo presidente seja um “liberal na economia, mas apaixonado pelas causas sociais”.

Ele fez críticas à reeleição e aos privilégios da política e afirmou que o ingresso dele na vida partidária ajuda no apoio “mais direto” a Sergio Moro, que deve concorrer ao Palácio do Planalto.

“A política não pode ser criminalizada. A política é a única maneira, é a única ferramenta, é a única forma que nós temos para mudar a realidade e para mudar aquilo que se acha problemático na sociedade”, disse o militar.

Questionado por jornalistas, ele não respondeu a qual cargo pretende disputar no ano que vem. A expectativa do partido é que ele concorra ao Senado, por algum Estado.

O Podemos também está prestes a anunciar a filiação do ex-procurador Deltan Dallagnol, que foi o coordenador da força-tarefa da Lava Jato. A cerimônia deve ser em 11 de dezembro.

O Podemos é um partido que se anuncia como independente em relação ao governo Bolsonaro. A legenda tem nove senadores e dez deputados federais e é presidida pela deputada Renata Abreu.

Em 2018, o partido lançou o senador Alvaro Dias candidato à Presidência da República. Ele obteve menos de 1% do total de votos.

Santos Cruz

General da reserva, Carlos Alberto dos Santos Cruz atuou como comandante das forças de paz da ONU no Haiti entre os anos de 2007 e 2009.

Em 2013, foi escolhido pela Força de Paz da ONU para suceder o tenente-general indiano Chander Prakash Wadhwa no comando da Missão de Estabilização das Nações Unidas na República Democrática do Congo.


Fonte: Revista Oeste


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