O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu um novo alerta vermelho para o acumulado de chuvas na Região Sul. O comunicado de grande perigo publicado nesta quinta-feira, 2, é válido até as 12h de sexta-feira, 3. Serão atingidos os Estados de Santa Catarina e Rio Grande do Sul.
O aviso alerta para o prosseguimento de chuva intensa com acumulados que podem ficar acima de 100 milímetros por dia. Há grande risco de alagamentos, transbordamento de rios e deslizamentos de encostas.
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O Inmet orienta a população a ficar em local seguro e que, em situação de inundação por causa da chuva, proteja os pertences da água com sacos plásticos.
Também destacou a importância de desligar o quadro geral de energia e aparelhos elétricos das tomadas. Pediu que seja verificada as alterações das encostas frequentemente.
O órgão também definiu no alerta as áreas afetadas: Serrana, Oeste Catarinense, Vale do Itajaí, Noroeste Rio-grandense, Grande Florianópolis, Nordeste Rio-grandense, Sul Catarinense, Metropolitana de Porto Alegre, Sudoeste Paranaense.
Chuva causa rompimento de barragem
A barragem da Usina Hidrelétrica 14 de Julho, localizada entre Cotiporã e Bento Gonçalves, no Rio Grande do Sul, rompeu-se parcialmente na tarde desta quinta-feira, 2. A informação foi confirmada, inicialmente, pelo vice-governador do Estado, Gabriel Souza (MDB). Orientação é a evacuação urgente sob risco de perda de vidas
“O rompimento parcial, mas que deve resultar no rompimento total dessa barragem”, afirmou. “Isso significa muita água descendo pelo Rio Taquari, aumentando ainda mais as enchentes e de maneira muito rápida nos municípios que estão abaixo deste ponto, a partir de Santa Bárbara.”
O vice-governador do Rio Grande do Sul, Gabriel Souza (MDB), confirma o rompimento da barragem da Usina Hidrelétrica 14 de Julho, localizada em Cotiporã. Orientação é a evacuação urgente sob risco de perda de vidas pic.twitter.com/gtF2q7Hf22
Nesse sentido, o vice-governador orientou os moradores a saírem imediatamente de suas casas e subirem “pelo menos 6 metros acima” do Rio Taquari. “Não é para esperar, perguntar se é verdade, porque estou falando com a máxima gravidade que posso dizer”, disse.
“Saiam das zonas abaixo, pois a situação é gravíssima e muito séria. Precisamos que todos sigam essa orientação sob o risco de perdemos muitas vidas”, acrescentou Gabriel Souza.
Fonte: Revista Oeste