Helenedja Oliveira é uma falsa médica, que atuava havia cerca de nove anos em Maceió (AL). Ela trabalhava em um dos maiores e mais famosos centros médicos da capital alagoana e cobrava R$ 450 por consulta. Em 10 de abril, foi flagrada pela Polícia Civil em seu suposto consultório.
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Ela se identificava como médica nutróloga, sem ter formação na área médica. Helenedja divulgava seus serviços em sua rede social. Ela se autointitulava especialista em emagrecimento pré-cirúrgico. Além disso, dizia que tratava a obesidade e escrevia artigos sobre saúde.
A fraude da falsa médica foi descoberta depois de denúncias
A fraude foi descoberta depois que o Conselho Regional de Medicina de Alagoas (Cremal) recebeu denúncias sobre a prática irregular da profissão.
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Durante as consultas, Helenedja prescrevia medicamentos e solicitava exames. Ela utilizava um carimbo falso, com o número de registro CRM/AL 81.420. Esse registro não é válido nem em Alagoas, nem no Rio Grande do Sul, Estado onde ela afirmava ter se formado.
Durante as investigações, a Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), suposta instituição onde teria estudado, confirmou que Helenedja nunca foi estudante de medicina na instituição.
Impacto no sistema de saúde e preocupações com os pacientes
O esquema também prejudicou o plano de saúde Unimed, que chegou a pagar por 25 exames prescritos pela falsa médica.
A delegada responsável pelo caso manifestou preocupação com os pacientes atendidos por Helenedja. Especialmente aqueles com condições graves, por causa da sua falsa especialização em oncologia metabólica.
Os riscos vão desde a perda de dinheiro até sérios danos à saúde. Esse problema pode afetar órgãos vitais, como rins, fígado e coração.
Apesar de ser descrita por ex-pacientes como simpática e atenciosa, a atuação de Helenedja foi interrompida pela polícia em 10 de outubro de 2023. Atualmente, ela responde em liberdade.
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Fonte: Revista Oeste