Estados governados pela esquerda, Paraíba e Piauí dominam lista de cidades com piores níveis de abastecimento de água

Os dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgados nesta sexta-feira, 23, dentro do Censo Demográfico 2022, mostrou que 49 milhões de habitantes estão sem atendimento adequado de esgotamento sanitário e 4,8 milhões de pessoas sem água encanada no Brasil.

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Comandados por administrações de esquerda, os Estados da Paraíba (PB) e do Piauí (PI) se destacam negativamente no que diz respeito a abastecimento de água. A Paraíba é governada por João Azevêdo (PSB). O Piauí, por Rafael Fonteles (PT).

Em análise da Folha de S. Paulo, os dois Estados têm graves carências neste aspecto.

A lista é liderada pelo município de Santa Cecília (PB), que tem 99,5% de precariedade no sistema, seguido por Baraúna (PB), com 99,2%, Marcolândia (PI), com 99,1%, Algodão de Jandaíra. com 99,1%, Gado Bravo (PB), com 98,7% e Sossêgo (PB), com 98,0%.

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Sem uma rede de abastecimento estruturada, estas populações contam com os caminhões-pipa para suprir sua necessidade básica.

Do lado oposto neste item, diz a Folha, estão os municípios do Sudeste e do Sul. De acordo com o levantamento, 739 dos 5.570 municípios do país possuem um sistema de abastecimento adequado, que contemple 100% de sua população. Desses, 234 são do Estado de São Paulo.

A capital paulista, porém, não se encontra nesse grupo, já que possui 99,5% de abastecimento ideal, o que deixa somente 0,5% desprovido de água.

Em relação à canalização, que faz a água chegar às residências, os municípios no Nordeste novamente são os que têm mais problemas. A Paraíba é a que lidera a estatística nos três primeiros lugares: Damião, com 74,1% da cidade sem água canalizada, seguida por Algodão de Jandaíra, com 73,5%, e Riacho de Santo Antônio, com 72,5%.

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São Paulo é outra vez o Estado que se destaca. Possui 345 municípios com água 100% canalizada. A capital paulista tem 99,9% nessa situação. No Brasil, prossegue a análise da Folha, são 1.377 com canalização completa do sistema hídrico municipal.

Em relação à rede de esgoto, apenas cinco municípios possuem 100% das casas contempladas, segundo o IBGE: as paulistas Águas de São Pedro, Avanhandava e São Caetano do Sul, a gaúcha Presidente Lucena e a goiana Anhanguera.

E novamente os Estados do Sudeste e do Sul se destacam na estatística de maior cobertura da rede, com um sistema de tratamento adequado. A capital paulista possui 95,6% da rede nessa situação.

Ao contrário dos cinco municípios que possuem uma rede ideal de esgoto, o Estado do Piauí e o de Tocantins têm cidades sem nenhuma rede: Juarina, em Tocantins, e Júlio Borges, no Piauí. Nesses municípios, diz a Folha, todo o esgoto produzido pela população vai para rios ou valas abertas.

Coleta de lixo e banheiros em residências

Entre os 5.570 municípios brasileiros, somente 12 têm 100% da coleta de lixo garantida diariamente, metade deles no Estado de São Paulo, que tem a melhor cobertura, com 99% das cidades.

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O município de Santa Terezinha (MT), tem a coleta mais inadequada, com 56,8% do seu território sem o serviço. Em seguida, vêm Caturama (BA) e São Luís Gonzaga do Maranhão (MA), além de outras cidades do Norte e Nordeste.

Já os municípios que possuem mais residências sem banheiro exclusivo também são do Norte e Nordeste do país. Melgaço e Bagre, do Pará, e Ipixuna e Itamarati, do Amazonas, são os líderes neste quesito, com mais de 60% das casas com banheiros coletivos ou sem banheiro algum.

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Fonte: Revista Oeste


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