Com pessoas LGBT na plateia, Madonna homenageia Che Guevara — que matava gays

Com um vasto público LGBT, o polêmico show da cantora Madonna na Praia de Copacabana no último fim de semana homenageou diversos ídolos da esquerda — entre eles o revolucionário comunista Che Guevara, que perseguiu homossexuais durante a Revolução Cubana.

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A homenagem ao guerrilheiro, aliado do ditador Fidel Castro, foi alvo de inúmeras críticas nas redes sociais.

🤢VEJA: Esses foram alguns dos homenageados no show de horrores de ontem da Madonna, pago com dinheiro público.

Entre os homenageados estão Che Guevara (grande parte do show seria encaminhado ao paredão de fuz1l4ment0 se o mesmo ainda estivesse vivo), Érika Hilton, Paulo Freire… pic.twitter.com/dPyz0RBfak

Além de guerrilheiro, Che Guevara era um teórico marxista que formulou e difundiu uma noção de “homem novo”, conforme artigo da publicação norte-americana HuffPost. Ele acreditava que “o indivíduo sob o socialismo […] é mais completo” e que o Estado deveria educar homens e mulheres em valores anticapitalistas, cooperativos, altruístas, e não materialistas”.

Qualquer um que se desviasse do conceito de “homem novo” era visto como um “contrarrevolucionário” — esse foi o caso dos homossexuais, a quem Guevara se referia como“pervertidos sexuais”.

Tanto ele como Fidel Castro consideravam a homossexualidade uma decadência burguesa. Em uma entrevista de 1965, o ditador afirmou que “um desvio dessa natureza entra em conflito com o conceito que temos do que deveria ser um comunista militante”.

Campos de concentração

Che Guevara ajudou a criar o primeiro campo de concentração cubano em Guanahacabibes, na década de 1960.

Inclusive, o governo local adaptou dos nazistas o lema de Auschwitz “O trabalho liberta”, e o mudou para “O trabalho fará de vocês homens”.

Segundo o escritor e jornalista Álvaro Vargas Llosa, homossexuais, testemunhas de Jeová, padres afro-cubanos e outros que, na visão da liderança, tivessem cometido crime contra a moral revolucionária, tiveram de trabalhar nos campos para corrigir seu “comportamento antissocial”. Muitos morreram, enquanto outros sofreram torturas e estupros.

Guevara também expôs opiniões racistas. Em seu diário, referiu-se a negros como “aqueles exemplos magníficos da raça africana, que mantiveram a sua pureza racial graças à falta de afinidade com o banho”.

Ele também acreditava que os europeus brancos eram superiores aos negros e descreveu mexicanos como “um bando de índios analfabetos”.

Além de Che Guevara, outros ídolos da esquerda também foram homenageados no show de Madonna, como Gilberto Gil, Cazuza, Renato Russo e Marielle Franco.

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Fonte: Revista Oeste


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