Gil Rugai, condenado a 33 anos, vai para o semiaberto

Gil Rugai, condenado a 33 anos e nove meses de prisão pela morte do pai e da madrasta, foi para o regime semiaberto na terça-feira 23.

A juíza Sueli Zeraik de Oliveira Armani concedeu o benefício. A magistrada ignorou o parecer contrário do Ministério Público (MP).

A magistrada optou pela ida do ex-seminarista ao regime semiaberto enumerando alguns pontos, como exame criminológico, considerado “positivo”, e o comportamento, classificado como “ótimo”.

A Secretaria de Administração Penitenciária informou que o criminoso foi transferido para a ala de progressão da penitenciaria da P2 de Tremembé, no interior de São Paulo, onde está desde 2016.

Condenação de Gil Rugai foi mantida

Em 2020, o Supremo Tribunal Federal manteve a condenação definitiva de Gil Rugai pelos assassinatos do pai e da madrasta.

Na época, a defesa do publicitário e ex-seminarista queria anular o júri que o condenou e marcar um novo julgamento. O caso passou à condição de transitado em julgado, em que não é mais passível de recursos.

O crime

O crime foi cometido em março de 2004. O casal foi encontrado morto no imóvel em que morava em Perdizes, zona oeste de São Paulo.

Luiz Carlos Rugai tinha 40 anos e Alessandra de Fátima Troitino, 33. Luiz foi baleado com seis tiros. Alessandra foi atingida por cinco disparos.

A Polícia Civil e o MP acusaram o ex-seminarista, com 20 anos na época, de matar as duas vítimas a tiros depois que seu pai descobriu que o filho desviava dinheiro da empresa. Gil Rugai sempre negou o crime.


Fonte: Revista Oeste


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