A partir da próxima segunda-feira, dia 8, os consumidores de Mato Grosso experimentarão uma redução média de 4,40% em suas contas de energia elétrica. Esta redução é resultado da mais recente homologação do reajuste tarifário anual pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), que reflete o compromisso contínuo com a transparência e o bem-estar do consumidor.
Tiago Vianna, presidente do Sindicato da Construção, Geração, Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica e Gás no Estado de Mato Grosso (Sindenergia MT), destacou que este ajuste é um reflexo direto das melhorias na eficiência e redução de custos operacionais da concessionária. “É uma questão de ética e benefício para os consumidores finais que a economia obtida seja repassada a eles”, afirmou Vianna.
O reajuste médio de -4,40% que entra em vigor dia 8 de abril impacta diretamente a composição das tarifas de energia no estado, tanto com quanto sem tributos. Os custos são distribuídos entre energia, distribuição, transmissão e encargos setoriais, com variações específicas dependendo da inclusão de tributos como o ICMS.
A Revisão Tarifária Periódica (RTP) e o Reajuste Tarifário Anual (RTA) são processos tarifários fundamentais na determinação das taxas de energia elétrica, previstos nos contratos de concessão. O RTA é um processo mais simplificado e ocorre nos anos em que não há RTP, ajustando a tarifa pela inflação menos o “Fator X”, que busca incentivar a eficiência das distribuidoras.
A RTP é um procedimento mais abrangente que redefine custos eficientes de distribuição, metas de qualidade e perdas de energia, além de ajustar componentes financeiros que influenciam diretamente as tarifas finais aos consumidores.
Estes processos garantem que as tarifas de energia se mantenham justas e proporcionais aos custos e investimentos realizados, ao mesmo tempo que incentivam melhorias contínuas no serviço e na eficiência operacional. Assim, a Aneel e os agentes envolvidos reforçam seu compromisso de manter a energia acessível e de qualidade para todos os consumidores em Mato Grosso.
Fonte: Stephanie Romero.
Fonte: Click Petróleo e Gás