Com a Selic a 12,75%, saiba qual o rendimento de R$ 1 mil investidos nos principais produtos de renda fixa

O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central decidiu nesta quarta-feira cortar a taxa básica de juros, a Selic, em 0,50 ponto percentual, para 12,75% ao ano. A Selic serve como parâmetro para empréstimos e para o rendimento de aplicações financeiras no país.

A redução da taxa influencia diretamente a expectativa de rentabilidade para investidores, principalmente em aplicações de renda fixa.

Com o novo corte da Selic, Michael Viriato, estrategista da Casa do Investidor, realizou um levantamento, mostrando quanto rende uma aplicação de R$ 1 mil com a atual taxa.

Opções de renda fixa

O especialista aponta que a maior rentabilidade é dos Certificados de Depósito Bancário (CDBs) de bancos médios, independentemente do período investido.

Os CDBs são títulos de renda fixa que funcionam como um empréstimo do investidor para uma instituição financeira.

Segundo Viriato, os bancos médios costumam oferecer taxas de rendimento maior devido à relação risco-retorno.

Os bancos menores oferecem taxas mais altas para atrair investidores em comparação com as grandes instituições financeiras, com taxas de 10% a 20%.

Em seis meses, um investimento de R$ 1 mil em CDB em banco médio renderá R$ 1.052,54. Em dez anos, o mesmo investimento pode chegar a R$ 3.058,41.

Já a poupança segue como a opção de renda fixa de menor rendimento tanto em curto como em longo prazo.

A aplicação de R$ 1 mil na caderneta valerá em seis meses R$ 1.038,60. Em dez anos, o rendimento será de R$ 2.133,08.

Pelas regras, o retorno da poupança rende 70% da taxa básica de juros, somadas a Taxa Referencial (TR), que pode ser atualizada diariamente, mas hoje está zerada.

Se alguém depositar R$ 1 mil nesta opção, o dinheiro terá valorização de 6,17% ao ano, com retorno de apenas R$ 38,60 em seis meses.

Títulos do governo

Outras opções de investimentos são papéis emitidos pelo governo federal, que têm garantias do Tesouro Nacional.

Uma dessas opções são os fundos DI. De acordo com Viriato, nessa modalidade, um gestor junta o dinheiro de alguns investidores e aplica onde achar que pode render mais.

Por isso, há uma cobrança, em média de 0,5%, para arcar com os custos da gestão do investimento.

Outra opção é o Tesouro Selic, que são os títulos públicos emitidos pelo governo e comercializados na plataforma do Tesouro Direto.

O investidor aplica o dinheiro diretamente para o Tesouro Nacional, com a expectativa de receber um valor maior depois de um prazo definido.

Outra opção é o Tesouro Selic, que são os títulos públicos emitidos pelo governo e comercializados na plataforma do Tesouro Direto. O investidor aplica o dinheiro diretamente para o Tesouro Nacional, com a expectativa de receber um valor maior depois de um prazo definido.

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Fonte: Revista Oeste


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