Setor de serviços fica 7% acima do patamar pré-pandemia

O setor de serviços apresentou crescimento de 1,7% em março, ficando 7,2% acima do patamar pré-pandemia, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quinta-feira, 12. Os dados constam na Pesquisa Mensal de Serviços (PMS).

Com o desempenho, o segmento de serviços recuperou a perda de 1,8% de janeiro passado, alcançando o maior nível desde maio de 2015. Na comparação com a março do ano passado, a alta registrada foi de 11,4%. O resultado também coloca o setor 7,2% acima do patamar pré-pandemia (fevereiro de 2020).

🚚 O setor de #serviços cresceu 1,7% em março, acumulando 2,1% nos últimos 2 meses. Assim, recupera a perda de 1,8% de janeiro, alcança o maior nível desde maio de 2015 e fica 7,2% acima do patamar pré-pandemia.

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— IBGE Comunica (@ibgecomunica) May 12, 2022

O resultado positivo foi disseminado por todas as cinco atividades investigadas pela pesquisa do IBGE, com destaque para os transportes (2,7%), que avançam pelo quinto mês consecutivo.

“Dentre os setores que mais influenciaram a alta dessa atividade está o rodoviário de cargas, especialmente o vinculado ao comércio eletrônico e ao agronegócio. É a principal modalidade de transporte de carga pelas cidades brasileiras e seu uso ficou ainda mais acentuado após os meses mais cruciais da pandemia”, explica o gerente da pesquisa, Rodrigo Lobo.

Com o avanço deste mês, os transportes como um todo estão 18% acima do patamar pré-pandemia e atingiram o maior nível da série histórica da pesquisa, iniciada em janeiro de 2011.

Na passagem de fevereiro para março, 24 das 27 unidades da Federação acompanharam o movimento de crescimento. Entre elas, os maiores impactos vieram de Distrito Federal (10,3%), Minas Gerais (6,4%), Santa Catarina (4,2%), São Paulo (2,7%), Rio Grande do Sul (2,6%) e Rio de Janeiro (0,8%). A principal influência negativa veio de Mato Grosso (-3%).

Atividades turísticas crescem 4,5%

O índice de atividades turísticas cresceu 4,5% em março, depois de recuo acumulado de 0,9% nos dois primeiros meses do ano. Mesmo com o aumento, o segmento ainda se encontra 6,5% abaixo do patamar pré-pandemia.

“O indicador vai na esteira de serviços prestados às famílias e transportes, crescendo também em março muito influenciado pela alta de transportes aéreos, restaurantes, hotéis e serviços de bufê”, diz Rodrigo Lobo, do IBGE.

Os 12 locais pesquisados cresceram na comparação com fevereiro. Entre eles, os que mais contribuíram para o avanço do índice geral foram Santa Catarina (11,8%), Bahia (8%), São Paulo (7%) e Rio de Janeiro (2,9%).

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Fonte: Revista Oeste


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