Até dezembro/21 Santa Catarina registrou 10.899 casos de Reações Adversas às vacinas

A Diretoria de Vigilância Epidemiológica de Santa Catarina (Dive/SC), órgão da Secretaria de Estado responsável por monitorar os casos de “Evento Adverso Pós-Vacinação (EAPV informou que de Janeiro de 2021 até  30 de dezembro do ano passado, 10.899 EAPVs relacionados a vacinas contra Covid-19 foram notificados. Pelo menos dois casos de morte foram associados diretamente à vacina contra Covid-19.

Isso corresponde a 0,1% do total de doses de vacina contra Covid-19 administradas em Santa Catarina. No Estado, foram aplicadas no período um total de 11.335.351 doses das vacinas AstraZeneca (4.297.258 doses), Sinovac/Butantan (2.730.193), Pfizer (4.046.568) e Janssen (261.332).

A maior parte dos casos de EAPV ocorreu em mulheres (69,3%). Além dos registros de EAPV, foram notificados 1.191 casos referentes a erros de imunização, como a administração da vacina incorreta ou inadequada.

Investigação de reações adversas

Segundo a classificação por gravidade, dos 10.899 EAPVs que foram registrados, 10.176 (93,4%) foram classificados como Eventos Adversos Não Graves (EANG) e 723 (6,6%) foram classificados como Eventos Adversos Graves (EAG). Entre os EAG, 311 foram óbitos temporalmente associados à vacinação contra Covid-19, ou seja, ocorridos em até 30 dias após a aplicação de dose de vacina. Dos 311 óbitos suspeitos de EAPV, 259 (83,3%) tiveram a investigação concluída, e 52 (16,7%) ainda estavam em avaliação na época do fechamento do boletim (dezembro de 2021).

Em outros 101 óbitos (32,5%), a relação temporal entre aplicação de vacina e morte existiu, mas não foi possível estabelecer uma relação causal. Isso ocorreu porque os sintomas apresentados pelos pacientes não estavam listados entre aqueles que fabricantes e estudos científicos já identificaram como sendo causados pelas vacinas. Outros 43 óbitos (13,8%) foram inclassificáveis, ou seja, não apresentavam informações que possibilitasse estabelecer causalidade; e para 5 (1,6%) os dados da investigação foram conflitantes em relação à causalidade.

 

Mortes confirmadas

Em pelo menos dois dos casos de óbitos investigados pela Dive, a aplicação da vacina foi a causa da morte dos pacientes. O relatório da Dive não traz nome, nem informações pessoais das duas vítimas. Entretanto, cruzando os dados que constam no relatório, um dos casos parece ser o do jovem Bruno Graf, de 28 anos. A mãe de Bruno, Arlene Graf,  inclusive, teve sua conta no Twitter suspensa, com o argumento de “violar a política de informações enganosas de Covid-19”. Em sua conta na rede social, Arlene divulgava o cado de Bruno e cobrava mais transparência em relação aos efeitos adversos das vacinas. Ela também entrou uma representação no Ministério Público de Blumenau relacionada ao caso.

De acordo com o relatório divulgado pela Dive, “um homem 28 anos, residente em Blumenau, que iniciou sintomas (calafrios, sensação febril e cefaleia) no dia 23 de agosto, evoluindo a óbito em 26 de agosto, sendo este desfecho desencadeado por um quadro de trombose de sistema nervoso central com plaquetopenia associada”. Já o segundo caso, se refere a uma mulher de 27 anos, moradora da cidade de Timbó, “que iniciou sintomas (febre, dor abdominal e dor nas costas) em 10 de setembro e que evolui a óbito em 23 de setembro, devido a um quadro de trombose de veias porta e esplênica, associada com plaquetopenia”. Ambos os óbitos foram associados à vacina do laboratório AstraZeneca, sendo esses dois casos confirmados tendo seus desfechos com relação a Síndrome de Trombose com Trombocitopenia (STT). 

Nesta semana, uma menina de 13 anos faleceu após reações à vacina da Pfizer, o caso está sendo investigado.

Leia a matéria: Menina de 13 anos morre de AVCI após vacina, e mãe faz um desabafo: “Minha filha acaba falecer por causa da vacina da Pfizer”

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A STT é definida pela presença de trombose/tromboembolismo, geralmente em locais incomuns, acentuada após a vacinação com uma vacina de vetor de adenovírus não replicante contra COVID-19. No Brasil, as vacinas dos laboratórios AstraZeneca e Janssen são as únicas vacinas de vetores de adenovírus que têm sido utilizadas pelo Programa Nacional de Imunizações.


Fonte: Aliados do Brasil


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