A Rússia atacou a Ucrânia com ataques aéreos entre a noite da sexta-feira 26 e a madrugada deste sábado, 27, em ações voltadas a instalações termoelétricas, relacionadas aos setores de energia. A Ucrânia respondeu à ofensiva também com ataques aéreos. As informações foram publicadas pelo jornal O Globo com informações da AFP.
Ao menos duas pessoas morreram na Ucrânia depois dos ataques russos, em Kharkiv e em Kherson. Nessa última região, foram contabilizados oito feridos. A Força Aérea de Kiev informou que a Rússia disparou 34 mísseis durante um ataque noturno e que 21 artefatos foram abatidos, mas os demais atingiram o país.
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O alvo principal da Rússia era as instalações de energia da Ucrânia. O Ministério de Energia confirmou que as usinas termoelétricas em três regiões foram atingidas, incluindo regiões do oeste do país até quilômetros da linha de frente, na fronteira com a União Europeia.
Depois do bombardeio, a operadora de eletricidade DTEK confirmou “graves danos” contra suas centrais. O governador da região de Leópolis, Maksim Kozitski, pediu aos moradores que não usassem aparelhos de alto consumo de energia entre as 19h00 e às 22h para preservar o fornecimento de energia.
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Na capital russa, Moscou, autoridades informaram que a Ucrânia disparou mais de 60 drones contra o sul da Rússia nesta madrugada. Trata-se de um dos maiores ataques noturnos feitos pelo país.
O Ministério da Defesa da Rússia comunicou que as defesas antiaéreas destruíram 66 drones ucranianos na região de Krasnodar. Além disso, que outros dois drones foram destruídos na Crimeia. A Ucrânia confirmou ter atacado duas refinarias de petróleo e uma base aérea militar da Rússia.
A Ucrânia alega que Moscou está aumentando os ataques aéreos e terrestres antes das celebrações de 9 de maio, data em que a Rússia comemora a vitória na Segunda Guerra Mundial. Além disso, tudo isso ocorre em um momento em que os ucranianos esperam a chegada de armas americanas.
Desse modo, a rede ferroviária de Kiev pode ser um alvo importante, a fim de “paralisar” o envio de equipamento por parte de países ocidentais.
Fonte: Revista Oeste