Diego e Victor Hugo fizeram história na noite dessa quinta-feira (12/5) ao lotarem o Espaço das Américas, em São Paulo, para a gravação do sexto DVD ao vivo da dupla, que ainda contou com participações especiais de Jorge e Mateus, Leo Santana e Sorriso Maroto. A coluna LeoDias fez cobertura exclusiva dos bastidores e, claro, conversou com os cantores ainda tocados pela emoção logo ao fim do show.
O momento marcou um reencontro dos sertanejos com o grande público após dois anos de pandemia e foi também uma realização pessoal para cada um deles – e também da equipe – poder dividir palco com outros nomes consagrados do mercado.
Minutos após deixarem o palco, onde cantaram novos sucessos e levantaram uma multidão, a nossa equipe foi recebida por Diego e Victor Hugo no camarim. Diego, bastante emocionado, disse que o frio na barriga durou do começo ao fim da apresentação.
“Foram quase três horas de muita adrenalina e ver a galera cantando as músicas, isso foi do caralho, foi foda. É muito importante pra nós poder gravar um DVD em São Paulo e a galera nos abraçar dessa forma”, relatou o artista brasiliense.
Para Victor Hugo, a última vez que ele sentiu uma emoção parecida foi na gravação do DVD em Brasília. “Foi algo como este mesmo cenário. Depois, os nossos outros DVDs, nós gravamos sem público, no meio da pandemia. E estar retornando agora depois de dois anos sem contato com a galera, foi lindo de ver”.
O DVD em São Paulo é um projeto antigo da dupla. Victor puxou na memória sobre o processo criativo para sua concretização. “Começa tudo bem antes, viemos escolhendo esse repertório tem um ano e meio, escutamos músicas, a escolha das participações. Estudamos tudo juntos. E sobre as parcerias, era um sonho nosso desde o início. Ter o Jorge e Mateus cantando ali com a gente, meu Deus, além da energia da galera”, nos contou ele.
Diego e Victor Hugo alcançam cerca de 5,5 milhões de ouvintes mensais no Spotify e estão entre os 30 artistas brasileiros mais ouvidos na plataforma. Mesmo com a explosão de hits como Facas e Desbloqueado, os números não mexem com a cabeça deles. Diego explica que a essência é e sempre será fazer música boa para o público. O sucesso delas em números no digital é uma consequência.
“Fazemos aquilo que sabemos de melhor, que é sentar e compor música, cantar ela bem para que ela venha tocar o coração das pessoas, para a galera querer escutar cada vez mais, esse é o nosso lema, é vender o negócio, é fazer música boa. Se a música bater no top 1 e ter milhões de visualizações, excelente também, a gente fica feliz demais. Mas a gente gosta quando a música vai andando, ali, sozinha, vai acontecendo, não precisa de você ficar forçando uma situação. A gente tem o privilégio dos dois últimos trabalhos: Facas, que foi praticamente foi de um investimento mínimo e nem era a música de trabalho, e do nada ela virou canhão. E a Desbloqueado também, que foi uma música que, depois de Facas, todo mundo ficava se perguntando: ‘E agora, o que o Diego e Victor Hugo vão lançar?’”.
Ainda da preparação para o projeto, Diego e Victor Hugo contaram que possuem uma equipe de compositores, mas que sobretudo eles preferem sentir antes o que o público está pedindo. Sem perder a essência da formação nem as raízes do gênero, eles estudam juntos e criteriosamente tudo o que é tendência e o que está em alta entre a galera. “Temos sempre que estar acompanhando para não ficar para trás”.
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Fonte: Metrópoles